
E então depois de um Cambalhota Especial, TV Cultura 40 anos, revendo trechos dos marcantes clássicos que fizeram e fazem parte do enredo de minha infância/adolescência/juventude, me permiti retroceder alguns anos de vida, através de um passeio pelo youtube. Passei horas vendo vários daqueles deliciosos desenhos/séries que até hoje quando os assisto considero tudo tão mágico...me encantam! Castelo Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua, Anos Incríveis, Confissões de Adolescentes, tudo isso me faz lembrar daqueles tempos cor-de-rosa de descompromissos e desconhecimento das horas. Aiai, e foi por essa magia do Nino, Pedro, Biba no Castelo; do Kevin Arnold da Winnie Cooper; do Lucas Silva e Silva (falando diretamente do mundo da lua, onde tudo pode acontecer...) que estão nos vídeos que vi no youtube, tudo misturou-se com uma nostalgia (boa), e sinto saudades de minha infância nesse momento (!). E antes de ficar blablablando até isso se tornar um texto talvez (des)interessante darei um espaço para meu amigo Charles que tanto admiro, e que faz tempo que quer escrever nesse blog, mas só agora encontrei um lugar para encaixá-lo. Talvez esse nem seja o lugar perfeito para encaixá-lo, mas enfim...fico por aqui declarando que concordo plenamente com as palavras (ótimas, por sinal) a seguir, já que na minha opinião, os últimos capítulos de uma história poderiam bem ser nos Anos Incríveis, certo?!
A vida ao contrário...
“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?”
Charles Chaplin
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