Um pouco da mãe, um pouco do pai...

Mãe, saiba que esse texto é o derivado daquele cartão do Dia das Mães, lembra? A Daiane disse que estava feio, não dei! Resolvi juntar o pai no meio e divulgar aqui, pra todo mundo, pro mundo todo ler (quanta pretensão de minha parte, quantas pessoas andam passando por aqui?)!

Primeiro as damas, certo?

Pra começar, ela não é nada de uma gracinha de senhora amável. Nada de convencional, nada de conservadora. Com certeza quem a conhece não a define assim. Pelo contrário, é uma mãe divertidona! Como tem disposição! Faz da vida uma festa...Há infinitas histórias que poderiam comprovar isso aqui, mas seria necessário um novo blog.

Mãe, obrigada por me ensinar a gostar de livros, por me colocar pra fazer teatros (deve ser por isso que hoje, esse é um de meus programas preferidos!), nas danças, por ter me ensinado a gostar de música. Obrigada mãe pela sua educação artística. Obrigada também pela amizade, pela (talvez) exagerada preocupação, por estar sempre tão presente (que chega a ser onipresente para dar uma folga pra deus, eu acho.rs.) opinando, incentivando, estimulando. É com certeza um de meus maiores estímulos! Você é tão incrível, nem sei dizer o quanto...

Já o Luiz é outro ser incomparável! É aquele pai que se aproveita das amizades masculinas das filhas (que na verdade são os mesmos amigos do filho), para usar aquela famosa frase que quem conhece, conhece (!): “Iaí, vamos jogar um truco?!”. E assim, com muita facilidade consegue se adentrar/infiltrar nos churrascos que os filhos organizam, nos churrascos que os amigos dos filhos organizam...tornando-se popular entre todos, e conseqüentemente é vip nas baladas da vida de seus herdeiros (oh!.rs). Resumindo, é outro festeiro! O que é a hereditariedade, não?!

Pai, obrigada por me ensinar a gostar do Corinthians, é torturante, muitas vezes, eu sei...mas a sensação das vitórias típicas corinthianas (sempre fazendo “aquele” gol nos últimos segundos), aah, é o que me faz entender facilmente o significado do amor da maior torcida organizada do mundo, a GAVIÕES! E não adianta fingir que não acredita nesse time, afinal, “eternameeente, dentro dos nossos corações, SALVE O CORINTHIANS!”

Obrigada por sempre comprar o meu doce no bar, o meu lanche lá no Companheiro, minha coca-cola, meu sorvete, por comprar os ingredientes da feijoada sempre a mais do que o necessário com a intenção de me fazer trazer um pouco dela para São Paulo, e comer durante a semana. Obrigada, pai, por indiretamente ter dado sua contribuição para o nome do meu blog. Dedico a você esse meu gosto, essa minha apreciação, “paladarmente” falando, pela cerveja. As flores dedico a você, mãe.

Esses dois são meus pais, pais de meus irmãos, dos cachorros, do Bastião (a ave de casa), são os amigos de meus amigos. Gosto muito dessa “permissão”, dessa “liberdade controlada” que os dois sempre passaram pra mim. Sempre fiz o que quis, sempre tive o que quis (na medida do possível, claro!). E simplesmente devido a maneira que me educaram, sempre tive o bom senso de saber o que fazer e o que querer. São dois, que criaram três para o mundo. E são três muito bem preparados para enfrentar o mundo, porém, sem nunca esquecer daqueles que não apenas fizeram parte "das", mas fizeram "as" suas histórias, daqueles que são nada mais que a essência, que o alicerce, que a base.

Incondicionalmente, eu amo!